quarta-feira, 10 de junho de 2009

E depois do adeus?

Quando me sentia a desesperar, a não sentir o pé em lado nenhum, veio uma palavra de simpatia, de conforto, de alento, de "conte comigo para o que for preciso" da minha médica ginecologista. É impossível passar por uma situação destas sem palavras de simpatia, apoio e conforto. Às vezes, sinto-me alienada, sem raiz, sem pé. Apenas a esbracejar para me manter à tona. Este é um tempo dificil para mim. A relação com o meu companheiro nem sempre é fácil, no trabalho não posso dar parte de fraca, e para ter um filho tenho inúmeras barreiras à frente. A concretização dos meus sonhos atrasa-se indefinidamente. Ainda não perdi a esperança, mas tenho um enorme medo de futuras desilusões. Até onde aguentarei? E se não aguentar, o que me espera? O que farei de mim?

0 comentários:

Enviar um comentário