Apercebi-me em conversa com uma amiga que o avançar nesta questão é essencialmente individual. Talvez o seja comigo, possuo uma relativa autonomia. Contava-lhe da minha situação e da hipótese de um filho nunca vir a acontecer. Numa tentativa de consolo, que lhe agradeço, tentou simplicar as consequências. No entanto... não ter um filho não é substituível por nada. Não é algo que se possa reparar por outras experiências ou vivências. É um pano de fundo que se instala, em permanência, e com o qual somos obrigados a viver. Não se esquece. Não se distancia. De facto, não existem palavras de consolo possiveis. O estar é, de facto, indivisível.
Existem coisas na vida que não se consolam. Nem se partilham.
Observam-se apenas, em respeito.
sábado, 21 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário